sexta-feira, 31 de outubro de 2008

VENCEDORES DO "POESIA AO VÍDEO" DA FLIPORTO/2008

Vamos ver os vencedores do "Poesia ao Vídeo" da Fliporto/2008. Poemas, interpretação, montagem, luz...tudo feito com muito cuidado e arte.
1º Lugar:
Edição: Tuca Siqueira
Poema: Rainha dos Degredados, de Cida Pedrosa
Recife - PE
2º Lugar:
Edição: Eva Elis Canto Silva Jofilsan
Poema: Vertical, de Biagio Pecorelli
Recife - PE
3º Lugar:
Edição: Luiz Fernando Prôa
Poema: Celebração, de Cairo de Assis Trindade
Rio de Janeiro - RJ

Parabés aos vencedores e a todos os concorrentes.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A SOBRA DAS NOITES NA FLIPORTO


Como diz em sua apresentação o “COMUNICANAUTAS” busca ser um canal de diálogo sobre todos os temas de comunicação em todos os seus aspectos. Peço licença aos poucos bloqueiros que volta e meia vem aqui, para postar um material diferenciado do propósito do blog. Diz respeito a um convite que trata de literatura. Entendo que literatura é coisa sempre bem vinda. O convite é o seguinte: o jornalista e poeta Adaides Batista, o Dadá, o mesmo sujeito desse blog, estará lançando seu livro “A Sobra das Noites” na Fliporto – Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas, no dia 07 de novembro/2008 ( SEXTA-FEIRA), na Feira do Livro que estará sob a coordenação da Livraria Jaqueira, parceira do evento. O lançamento do “A Sobra das Noites” será no stand oficial da Livraria Jaqueira, das 16 às 17 horas, na rua das Piscinas Naturais, Porto de Galinhas – Pernambuco.Com uma expectativa de público de mais 1.5milhões de pessoas entre os convidados, escritores, público circulante e os internautas, a Fliporto 2008 será uma festa com programação literária, social, infantil e gastronômica; incluindo ainda neste ano um circuito turístico-cultural e um circuito de artes visuais, com exposições de artes plásticas e de fotografia, além da inauguração da TV e Rádio Latina América, com transmissões das ações da Fliporto via internet.
A literatura do mundo todo estará lá. Nós estaremos lá no meio.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

SOUNDSLIDES: IMAGEM, SOM E TEXTO PARA JORNALISMO

o símbolo do soundslides

Por Tariq Saleh, de Beirute (*)

Websites de rádios e jornais dos Estados Unidos vêm cada vez mais usando uma ferramenta criada para jornalismo online chamada de Soundslides - a união entre áudio, texto e imagens.Grandes reportagens já foram publicadas usando-se a tecnologia, como a premiada The Women of Kabul (As Mulheres de Cabul), do site do The Washington Post.O programa básico pode ser baixado gratuitamente aqui. Organizações podem optar pela versão Plus, mais completa e ao preço de US$ 69,95. Mas o básico não compromete e faz muito bem o serviço.A ferramenta apresenta dois botões de upload: em um, o usuário carrega o áudio; no outro, carrega-se fotos relacionadas à matéria. Após estes dois processos, o programa cria uma espécie de storyline e dimensiona as fotos para o tempo de duração do áudio.
A aplicação dá ao jornalista opções de efeitos de transição entre fotos, legendas, título e texto para completar a matéria.
Depois da edição de todo o material, o projeto é exportado, criando-se uma pasta com todo o conteúdo. Basta então usar um programa como o Dreamweaver para ler o código Embed e postar em um blog ou site.A ferramenta virou mania entre blogueiros e pode dar mais "sabor" às matérias de rádio por dar ao ouvinte a imagem e detalhes que podem ser complementados com texto.
Em julho passado, a Universidade Americana de Beirute (AUB) realizou um treinamento em jornalismo online e Web 2.0 para jornalistas árabes dentro do Programa de Treinamento em Jornalismo.Na série de workshops, em que fui convidado a dar treinamento, o Soundslides foi uma das estrelas, atraindo muita atenção dos profissionais pela facilidade e versatilidade da ferramenta. Veja um tutorial ensinando a usar o programa.


*Tariq Saleh é jornalista e correspondente estrangeiro para a BBC Brasil em Beirute, cobrindo Oriente Médio e África. É colaborador da Folha de S.Paulo, revistas brasileiras e estrangeiras e produtor de TV freelancer.

Obs: Este artigo foi postado no site http://www.jornalistasdaweb.com.br/ em 11/08/2008 - 23:05:57 por mcavalcanti

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

PRÁTICAS DE ASSESSORIA DE IMPRENSA - NETWORKING COM JORNALISTAS

Pela Democratização da Comunicação

No mundo corporativo é comum cultivar amizades e relacionamento com clientes, fornecedores e parceiros, no intuito de manter um bom contato e facilitar os negócios. Mesmo no campo pessoal, tal prática ajuda na hora de galgar uma posição mais alta na empresa ou mesmo um outro emprego. Nas relações com a imprensa, isto também pode ser muito útil.
Muitas companhias mantêm programas de relacionamento com a imprensa – hotéis oferecem hospedagens, restaurantes distribuem cortesias, gravadoras enviam CDs etc. Dependendo da atividade da empresa, esta iniciativa fica um pouco mais complicada, mas é aí que entra a criatividade e a mão da assessoria de imprensa.
Se sua empresa patrocina um show ou uma peça de teatro, distribua alguns convites para a imprensa. Não espere uma cobertura do evento, deixe os jornalistas à vontade. Mas se houver oportunidade, mostre-se disposto a apresentar um perfil de sua empresa e suas áreas de atuação.
Outra ação usual são os convites de visitas à empresa ou mesmo uma ida à redação. Se você já foi entrevistado uma ou mais vezes por um determinado jornalista por telefone, convide-o a conhecê-lo pessoalmente. Editores raramente recusam um convite para um almoço se você já é uma fonte confiável de consulta.
Embora muitos jornalistas não gostem de tocar neste assunto, tais contatos e convites contribuem na hora de avaliar uma pauta ou mesmo escolher uma fonte. Se você tem dois orçamentos iguais, mas foi muito bem tratado por uma das empresas e teve um atendimento frio da outra, qual vai escolher? O mesmo vale para jornalistas. Quando eles já te conhecem e sabem que você está sempre disposto a contribuir, não perderão seu precioso tempo procurando outra fonte. Faça bons contatos e eleja os seus “alvos”, com o auxílio do seu assessor de imprensa. Embora o preço seja caro em um primeiro momento, a COMPENSAÇÃO em longo prazo costuma ser excelente e duradoura. Ah, já sabe com quem vai almoçar amanhã?
Fonte: Boletim Media Training, clique aqui. Edição Nº 56, agosto/2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A LENTA MATURIDADE DOS BLOGS NO BRASIL

Este desenho é do Ed Benes, visitem seu Fotoblog http://edbenes.nafoto.net

Vamos a entrevista sobre blog no Brasil com Manoel Lemos ( o criador do sistema brasileiro de busca de blogs BlogBlogs )
Lá fora, maturidade e experiência. Aqui dentro, maturação em andamento. Ainda que não compartilhe do mesmo nível de profissionalização e variedade que sua correspondente em língua inglesa, a blogosfera brasileira (ou em língua portuguesa, para ser mais preciso) dá claros indícios de maturidade.

O processo, porém, ainda é longo e difícil de mensurar, segundo o criador do sistema brasileiro de busca de blogs BlogBlogs, Manoel Lemos. Além de problemas de padronização geral no setor (como medir o retorno de um investimento na mídia social, por exemplo?), o setor brasileiro sofre com a falta de dados mais precisos.

Empreendedor acidental da chamada Web 2.0 brasileira, Lemos tem experiência para analisar a blogosfera: é ele quem coordena o sistema de busca para blogs com maior indexação e especialização em blogs em língua portuguesa, parte negligenciada pelo Technorati em nome da blogosfera em língua inglesa.

Nesta entrevista, Lemos desmente a falta de popularidade em outros temas que não internet e tecnologia entre os blogs, descarta o atual sistema de métricas para mídia social e aposta em ações ligadas aos blogs fora do atual perfil promocional.

Segundo o registro do BlogBlogs, quantos blogs em português temos na internet atualmente?
No BlogBlogs temos 200 mil blogs. Mas acredito que no Brasil temos cerca de 2 milhões de blogs, sendo uns 20% ativos. Mas não é possível se ter uma medida exata, já que os provedores de plataformas de blogs não divulgam as informações.

O State of Blogosphere 2008, do Technorati, indica que a blogosfera em inglês está mais madura e experiente. Em que fase de amadurecimento a blogosfera em português está passando?
Acho que no Brasil estamos em pleno processo de amadurecimento. Vemos cada vez mais blogs aparecendo fora do tema de tecnologia e fora do grupo de blogueiros alfa (os early adopters e principais formadores de opinião na Blogosfera).

A abordagem exageradamente promocional com que muitas empresas chegam a blogueiros (com festas e brindes) prejudica a formação de um ambiente mais isento e maduro?
Sem dúvida, é uma abordagem um pouco superficial que simplesmente explora o blogueiro através de alguma pressão econômica, mas que não se pode repetir com sucesso por muito tempo.
A tendência é vermos cada vez menos destas ações com o amadurecimento das agências, das empresas e dos blogueiros. Acho que este amadurecimento já está acontecendo.



Blogar no Brasil já é uma atividade disseminada fora do grupo que tem uma cultura digital?
Sim, mas ainda de maneira bem tímida. Porém cada vez mais vemos blogueiros que não estão ativos no grupo que acaba sendo porta voz da blogosfera e falando de temas que também não são o mainstream da blogosfera.

Na tua opinião, qualé o case de maior sucesso de uma empresa que resolveu entrar em contato com blogueiros?
Acho que a Intel tem feito um bom trabalho com as mídias sociais em geral e também alguns que já são cases conhecidos como a Natura e a Tecnisa.

Qual a melhor ferramenta para medição o retorno de um investimento na mídia social: o volume total de citações ou identificar os blogueiros mais influentes que citaram o assunto?
Ainda não existem padrões para estas medições, até porque o ambiente das mídias sociais está evoluindo mais rapidamente que os instrumentos de medição. Acho que é preciso esquecer um pouco as métricas da Web 1.0 como page views e audiência e pensar de maneira mais integrada.
Ações em mídias sociais permeiam rapidamente de uma plataforma para a outra e a mensagem se espalha, o ideal seria ver o footprint total de uma ação dentro de um período de tempo.

Tecnologia é uma categoria da blogosfera bastante popular. Em que assuntos faltam blogs cobrindo na blogosfera nacional?
Faltar eu acho que não faltam, no BlogBlogs vejo blogs dos mais variados assuntos possíveis, de tricô até física de partículas. O que acontece é que ainda não vemos os efeitos destes blogs (e de toda a cauda longa de conteúdo) sensibilizando o resto do sistema.
Existem algumas comunidades de blogueiros que se quer participam ativamente das ações da Blogosfera, mas que mesmo assim produzem ativamente bastante conteúdo de qualidade.
Alguém ainda lembra?
Linda foto de Thaís Navarro

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

INTERNET: DA OBSCURIDADE À UBIQUIDADE GLOBAL

Essa matéria fui “puxada” do site http://www.criativopunk.com.br/.Muito interessante.
Veja abaixo um vídeo sobre a história da Internet, mas especificamente a Guerra dos navegadores. O que aconteceu nos bastidores, quais foram as estratégias e as articulações para fazer de algumas empresas grandes potências mundiais e erradicar outras que alguns de nós nem chegara a conhecer. O vídeo é muito bom.

USABILIDADE NA WEB 2.0 - SEMPRE EM PAUTA

Rogério Pereira - Arquiteto de Informação

Rogério Pereira (http://www.rogeriopa.com/blog), 27 anos, casado, brasileiro, residente em Brasília e formado em Produção Publicitária Pelo Unicesp em 2007.
Atualmente é Arquiteto de Informação na TV1.COM, criando projetos de internet e intranet para o Banco do Brasil e Brasil Telecom.
Desde 1999 conceituando e desenhando produtos interativos, tendo trabalho anteriormente na AgênciaClick e Mens Soluções Interativas, realizando projetos para clientes como Brasil Telecom, Caixa Econômica Federal, Ministério do Turismo, RMA, Marista, Sistel, SESI, Correio Braziliense e Bancorbrás e participei do planejamento e arquitetura de informação do redesenho do site do Ministério da Cultura.
A Mariana Maia, que estuda no UNICEUB está realizando uma pesquisa sobre os conceitos de usabilidade e enviou um pequeno questionário sobre a visão do Rogério sobre o assunto.
Leiam as perguntas da Mariana e as respostas do Rogério Pereira:
P- Quais são as atividades de um arquiteto de informação?
- O Trabalho do arquiteto de informação consiste no planejamento de interfaces com fácil utilização e a criação de documentos como benchmark, mapa do site, fluxograma de navegação, wireframes e a realização de testes de usabilidade.
P- Quais os novos desafios para o arquiteto de informação na Web 2.0?
- Pensar na criação de produtos interativos de fácil memorização. Temos que esquecer simplesmente que estamos produzindo sites e sim serviços e produtos úteis ao dia-a-dia das pessoas.
P- Qual a sua análise da importância da organização visual na web 2.0?
- Simplesmente a fácil localização das informações para gerar mais conhecimento.
P -Quais são os principais aspectos que o arquiteto de informação tem que levar em conta quanto à aplicação dos conceitos da usabilidade na web?
- Aspectos sociais e principalmente buscar a melhor forma de entregar essa informação ao usuário. Temos que analisar o contexto e o usuário.
P- Considerando o quadro atual da web, com a participação do usuário ganhando cada vez mais espaço, qual o seu posiocionamento profissional em relação aos conceitos de usabilidade?
- Acho que o arquiteto tem que procurar ser um facilitador, ainda mais porque o usuário está cada vez mais consumindo conteúdo.
P- O que não deve faltar hj para um arquiteto de informação?
- Uma visão ampla da organização da informação, seja em qual meio for. O arquiteto deve procurar buscar conhecimentos agregados ao jornalismo, publicidade, design e tecnologia.
P -Quais as principais barreiras entre a criatividade e a arquitetura de informação dentro do processo de construção de um site, considerando a questão da usabilidade?
- Vejo a arquitetura de informação tem um processo de criação bem similar a uma peça publicitária, só que a diferença é que temos que procurar fazer essa criação totalmente centrada na facilidade de uso.
Li no Meio & Mensagem um artigo que pode contribuir sobre uma visão Web 2.0 ( acessem lá).
Rogério também informa que a Latitude 14, empresa especializada em usabilidade e design centrado no usuário, deu uma entrevista para a Rede Minas falando sobre o desafio de ter profissionais focados em novas necessidades de comunicação. O vídeo serve para que leigos e clientes entendam um pouco mais sobre o novo profissional de arquitetura de informação.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A "TELA" DE IMAGENS MIL E A ACESSIBILIDADE

Olha só como minha mulher ( Irene) usa dos métodos da acessibilidade para tomar seu drink - ela usa o canudinho. Esperta né?

ACESSIBLIDADE É IMPORTANTE!

Ontem, domingo, dia (12/10/2008) eu e minha amada Irene comemorando nossos quatros anos de convívio amantes/amigos e artísticos junto com nosso mano Hilton lá no boteco do nosso camarada Bob ( gente boa), de frente pro mar de Candeias ( Jaboatão dos Guararapes-PE-BR) conhecemos a tia do Hilton de codinome lindo “Tela”, uma negra alegre e inteligente, doutora em Ergonomia que executas suas sabedorias na PUC de Curitiba e vive andando pelo mundo dos congressos/palestras e conferências dando toques pra humanidade babaca sobre a acessibilidade às coisas, todas as coisas que nos rodeiam. Para quem não sabe o que é Ergonomia, prestam atenção, é o seguinte:
“A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis. Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa”. Também é chamada de Engenharia dos Factores Humanos, e ultimamente, também se tem preocupado com a Interface Homem-Computador. As preocupações com a ergonomia estão a tornar-se um factor essencial à medida que o uso de computadores tem vindo a evoluir.
A Ergonomia pode ser aplicada em vários sectores de actividade (Ergonomia Industrial, hospitalar, escolar, transportes, sistemas informatizados, etc.). Em todos eles é possível existirem intervenções ergonómicas para melhorar significativamente a eficiência, produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho. A Ergonomia actua em todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os stresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até aos factores ambientais que possam afectar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde.”
Pois é galera dos internautas. A Ergonomia tem tudo a ver também com a Internet, sacaram? Tem até uma lei regumentando tudo isso. Foi a doutora “Tela” que me deu o toque, vejam aí:
Lei da Acessabilidade
Decreto-lei 5296 regulamenta o atendimento às necessidades específicas de pessoas portadoras de deficiência.
O Decreto-lei 5296 de 2 de dezembro de 2004, também conhecido como Lei de Acessibilidade, regulamenta o atendimento às necessidades específicas de pessoas portadoras de deficiência no que concerne a projetos de natureza arquitetônica e urbanística, de comunicação e informação, de transporte coletivo, bem como a execução de qualquer tipo de obra, quando tenham destinação pública ou coletiva. Artigos que regulamentam a acessibilidade para sítios (sites) e portais: "Capítulo VI Do Acesso à Informação e Comunicação Art. 47. No prazo de até doze meses a contar da data de publicação deste Decreto, será obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores (internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno acesso às informações disponíveis. § 1o Nos portais e sítios de grande porte, desde que seja demonstrada a inviabilidade técnica de se concluir os procedimentos para alcançar integralmente a acessibilidade, o prazo definido no caput será estendido por igual período. § 2o Os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência conterão símbolo que represente a acessibilidade na rede mundial de computadores (internet), a ser adotado nas respectivas páginas de entrada. § 3o Os telecentros comunitários instalados ou custeados pelos Governos Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal devem possuir instalações plenamente acessíveis e, pelo menos, um computador com sistema de som instalado, para uso preferencial por pessoas portadoras de deficiência visual. Art. 48. Após doze meses da edição deste Decreto, a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos de interesse público na rede mundial de computadores (internet), deverá ser observada para obtenção do financiamento de que trata o inciso III do art. 2o." A lei afeta diretamente todos que desenvolvem ou estão envolvidos com o desenvolvimento de projetos para a web. Designers, desenvolvedores, gerentes de projeto, gestores, dentre outros, devem começar a pensar em colocar a acessibilidade como requisito em seus projetos e aprender as metodologias e recomendações para tornar um site acessível. Pelo decreto, será obrigatória a acessibilidade de sites e portais ligados à esfera pública a partir de 2 de dezembro de 2005. Em sites de grande complexidade onde for comprovada a inviabilidade do cumprimento do prazo, está prevista a prorrogação por mais um ano. Ou seja, no máximo, até dezembro de 2006, todos os sites terão que se adequar. O governo é um dos maiores contratantes do Brasil. Ademais, essa mudança que se dá na esfera pública, poderá vir a ser uma exigência de clientes da iniciativa privada também. Empresas que tenham um forte compromisso com responsabilidade social certamente serão demandadores potenciais de projetos para a adaptação de seus sites.
Como tornar um site acessível?
De acordo com o W3C (World Wide Web Consortium - órgão que regulamenta os padrões de desenvolvimento para a web), existem uma série de pontos de verfificação em três níveis de prioridade que devem ser alcançados a fim de tornar uma página da web acessível. Para quem se interessar mais, as regulamentações especificadas pelo W3C podem ser encontradas em inglês no endereço www.w3.org/TR/WAI-WEBCONTENT.
Fonte: http://www.acessobrasil.org.br/
Pois é galera, VIVENDO E APRENDO A JOGAR!
Foi muito bom conhecer a doutora “TELA” figura emblemática, tia do meu maninho Hilton.


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O E-MAIL VAI ACABAR?


Aí pessoal, vamos ficar de olho nesse papo que é importante!

Ter e-mail já foi símbolo de inclusão digital. Hoje, com a explosão das redes sociais e dos serviços de mensagens instantâneas, o correio eletrônico tem sido relegado pelos internautas mais jovens. Há quem diga que a importância da ferramenta está com os dias contados.
– Daqui 10 anos, quem vai usar e-mail é aposentado – brinca o gerente de novas tecnologias da IBM Brasil, Cezar Taurion.
A explicação: o e-mail se popularizou como um “faz-tudo”, só que hoje há outras ferramentas mais eficazes para determinadas tarefas. O e-mail perderá a abrangência, avalia o professor de comunicação digital da Universidade de São Paulo (USP) Luli Radfahrer. Terá uso mais limitado a funções empresariais, como registro, não para comunicação pessoal.
Assim é com a universitária Cássia Both, 20 anos, da Capital: correio eletrônico só para o trabalho. Se é para falar com os amigos, tem o MSN Messenger, o Orkut ou os torpedos no celular:
– Vai que preciso de uma resposta rápida? Aí o e-mail não serve. E nele tem muito spam.
A jovem tem até uma tática. Primeiro vê se a pessoa está online no MSN. Caso contrário deixa um recado no Orkut. E se o assunto for particular? Em vez de scrap, envia um “testemunho” (tipo de mensagem que só fica pública se o destinatário autorizar) para ser apagado depois de lido:
– Durante o dia, no trabalho, estou sempre no Messenger. Uso para falar com clientes – conta.
A chamada geração Y, que cresceu na era da internet (leia reportagem na página 3), está conectada o tempo inteiro e é multitarefas (realiza várias atividades ao mesmo tempo). Na justificativa de Taurion, com a entrada dessa garotada no mercado de trabalho, chegaria às empresas uma nova postura no uso da tecnologia. Na IBM, cita ele, já há projetos que usam wikis em vez de e-mails:
– Isso não quer dizer que o e-mail vai morrer. Ainda hoje se recebe carta. Mas ele deixará de ser o faz-tudo em um horizonte de uma década.

08/10/2008 Vanessa Nunes Zero Hora

Imagem "Olho": http://imaginautasdeolhonomundo.blogspot.com

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A INTERNET SÓ FEZ BEM AO LIVRO

Por Bruno Rodrigues

Do: http://www.webinsider.com.br/

As ferramentas estavam lá há tempos, em anos que hoje podem ser contados nos dedos de uma mão, apenas, ou em longas décadas. Fato é que, após tanto tempo colocado no centro das atenções do apocalipse cultural, sim, o livro sobreviveu.
Se foi difícil? Uma pedreira, sem exageros. Leve em conta um mundo em constante recessão desde a primeira crise do petróleo, nos 70, ameaçando aprisionar o mercado editorial na literatura “difícil”.
Nem a propagação dos bestsellers - que na virada para os 80 alçou editoras americanas ao mainstream -, nem os livros-evento, como “O Nome da Rosa”, serviram para que a arte de contar histórias em papel pudesse se estabilizar.
E então veio a internet. Aquela que viria a se alimentar do clichê “o livro de papel irá acabar?” tinha mais o que fazer, e passou ao largo do Armagedon que tanto se anunciava. Em silêncio, apenas esperou o tempo passar, acrescentando com trabalho silencioso o que a tão temida mídia digital poderia ajudar.
Tecnologia? Inovação? Novos formatos? Qual nada. O que o admirável mundo novo da web trouxe ao livro - sabe-se hoje no emblemático ano de 2008 - não foi a técnica de recriar formatos, mas a magia de aproximar histórias de pessoas.
“Harry Potter”, legítimo filho literário da era digital, apenas abriu caminho. O que seria a série de J.K. Rowling se não fosse a internet? Não fossem os fóruns criados por adolescentes no final dos já distantes anos 90, a América não abraçaria tão rápido o bruxinho inglês. Não fosse a web, “O Senhor dos Anéis” não renasceria dos porões dos 60, galgando em pouco tempo a escadaria rumo a Hollywood, onde Harry Potter também se preparava para criar vida.
Se não era segredo a fórmula livro & cinema, por que a exceção? Por que demorou tanto tempo para que séries literárias virassem certeza de lucro descomunal? A resposta: faltava entender os adolescentes, que desde Spielberg & Lucas já demonstravam paixão por boas histórias. Faltava a eles um meio em que pudessem interagir, interferir, exigir, opinar. A web era uma questão de tempo, e o retorno da contação de histórias, em grande estilo e com nova roupagem, estava prestes a começar.
Afinal, um livro é uma história que é contada em papel ou uma história que se aproveita do papel para chegar até quem quer escutá-la? Por que uma história precisa ficar contida em um meio físico? Ao criador – escritor, apenas? – caberia a missão de inventar um grande arco por onde sua história poderá ser contada - que começa em um livro, vai ao cinema, recria-se em um game e permanece, também, na web.
O surgimento dos e-books, no raiar da era digital, assim como os audiolivros e a carona que estes tomaram com a internet, era apenas um sinal de que o livro apenas esperava que todas as mídias entendessem que o ato de contar história poderia ser muitíssimo mais que *escrever* uma história – era preciso expandi-la por todas as mídias, oferecer ao leitor – usuário? internauta? espectador? jogador? – a possibilidade de vivenciar ao máximo o universo desenhado pelo criador.
Nos Estados Unidos, espera-se para o próximo ano um crescimento como nunca se viu em vendas de e-books – grandes editoras como a Penguin e a Random House passam, agora, a ter como regra a publicação de seus livros em meios papel e digital. Não se vê mais a versão em e-book como capricho ouexceção. O motivo? Embora a Amazon guarde a sete chaves o número de Kindles vendidos desde o lançamento, ano passado, o mercado aponta que o montante foi muito (muito) maior que o esperado. Com o Kindle, não apenas lê-se um livro – compram-se livros pelo aparelhinho, da rua, e nele armazenam-se dezenas deles.
As mesmas Penguin e a Random House não ignoram o conceito de “transmedia storytelling” – o mix de mídias para se contar uma história – e já partem para o ataque. A participação em “mídias sociais” como MySpace e Facebook (onde os leitores se encontram) e a obrigação de existir sites oficiais dos autores (onde o autor e os leitores se encontram; já existem até produtoras oficiais deste sites, como a Authorbytes) apenas nos mostram a ponta do iceberg: o “transmedia storytelling” está só começando.
Com grande expectativa, foi lançado em setembro nos Estados Unidos, pela mesma editora que nos apresentou “Harry Potter”, a série cross-media para adolescentes “As 39 Pistas”, um tripé de livros, card games e site que irá cercar os leitores por todos os lados. Para se chegar às tais 39 pistas não basta ler os livros. Neles, há apenas 10 pistas. As 29 restantes estão espalhadas pelos cards e no site.
É hora de rever o conceito de “livro”. Em um futuro próximo – futuro? –, ele não seria somente uma das pontas da fantástica tarefa de se contar uma história?
No Brasil, não é diferente. Há diversos projetos de “contação cruzada de histórias” – seria esta a melhor tradução? – prontos para sair do forno. Enquanto isso não acontece, o mercado nacional investe em outro formato, o audiolivro. Nomes conhecidos, como Nathália Timberg, lêem títulos conhecidos como “O Ano do Pensamento Mágico”. Seria esta a fórmula para o audiolivro decolar por aqui?
Com tanto por acontecer, o “novo livro” colocaria em extinção a confraria dos que gostam de ler em papel – com início, meio e fim – porque gostam de “folheá-lo” e “sentir seu cheiro”? Ou estes também podem ser apresentados ao início de uma nova era, muito mais ampla e satisfatória? [Webinsider]
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Algumas (boas) dicas:
1. Duas redatoras online de Fortaleza criaram há um mês aquela que - pretendo - será a *grande* comunidade sobre redação online no Orkut, a “Webwriting”. Não deixe de participar!
2. Para quem não conhece meu blog, dê uma checada no Cebol@.
3. Gostaria de me seguir no Twitter? Espero você em twitter.com/brunorodrigues.

sábado, 4 de outubro de 2008

GOOGLE FESTEJA DEZ ANOS COM CONCURSO DE US$ 10 MI

E aí internautas vamos entrar nessa ?




O Google lançou no último dia 24 de setembro, o projeto 10¹ºº, um concurso destinado a internautas de todo o planeta. Essa é a principal ação do gigante de buscas para celebrar sua primeira década de existência. Para participar, basta enviar idéias originais que tenham o intuito de melhorar a vida das pessoas. O Google disponibilizará US$ 10 milhões para transformar em realidade as melhores propostas, que podem ser “grandes ou pequenas, voltadas para a tecnologia ou simplesmente brilhantes”, de acordo com comunicado distribuído à imprensa.
O site do projeto sugere que as idéias girem em torno dos temas Comunidade, Oportunidade, Energia, Ambiente, Saúde, Educação e Moradia. Mas há também a categoria Tudo Mais, para as boas idéias que não se encaixam em nenhuma das anteriores.
O prazo final para o envio das idéias é 20 de outubro. O Google selecionará as 100 melhores e, a partir de 27 de janeiro de 2009, os internautas votarão nas propostas que acharem merecedoras do financiamento. As 20 idéias mais bem avaliadas serão levadas a um grupo de juízes da empresa, que, por fim, indicará as cinco vencedoras, observando os seguintes critérios: quantas pessoas serão beneficiadas pela idéia, qual o impacto causado por ela, a viabilidade de execução, a eficiência e a longevidade (quanto tempo irá durar o impacto).


quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A WEB 2.0 É UMA "PICARETAGEM"?

O pensador inglês Andrew Keen considera o fenômeno mais badalado da internet uma “picaretagem”

Fonte: Revista Época

por LEANDRO LOYOLA



Andrew Keen foi um dos pioneiros da internet na Califórnia dos anos 90. Hoje, Keen é um cético, uma voz dissonante daqueles que se empolgam com o conteúdo produzido e divulgado por qualquer internauta. Tornou-se um dos críticos mais vocais desse fenômeno, conhecido como web 2.0. Em seu livro The Cult of the Amateur (O Culto ao Amador), ele diz que a web 2.0 nivela por baixo a produção, piora a qualidade da informação e ameaça a cultura. “Há muita picaretagem na internet”, afirma.

ÉPOCA – O senhor diz em seu livro que o conteúdo de internet produzido pelo cidadão comum gera um culto ao amadorismo. Por que considera isso uma ameaça a nossa cultura?
Andrew Keen – É uma ameaça porque cria a ilusão de que todos somos autores, quando, na verdade, deveríamos ser leitores. Dá às pessoas ilusão sobre suas habilidades. Todo mundo tem algum talento, mas a maioria de nós realmente não tem muito a dizer. Somos melhores lendo um jornal ou assistindo à televisão do que tentando nos expressar na internet.

ÉPOCA – Por que o senhor afirma que esse fenômeno pode destruir a mídia tradicional?
Keen – Parte da mídia tradicional já foi destruída. Estamos assistindo à morte lenta da indústria da música, estamos assistindo à morte lenta dos jornais locais nos Estados Unidos. Não acho que nós viveremos num mundo sem nenhum profissional especializado em agregar informação. A questão central é a idéia de que os consumidores continuarão a pagar por conteúdo. Você já vê no mercado fonográfico que eles não vão. Mais e mais pessoas pensam que a música deve ser livre e estão roubando-a. A mídia tradicional não vai exatamente morrer, mas vai mudar dramaticamente. Os meios de comunicação de massa – que considero democráticos e onde conteúdo de qualidade é acessível pelo preço de US$ 10 ou US$ 15 para comprar um CD, assistir a um filme ou comprar um livro – talvez se tornem coisa do passado. Enquanto os utópicos digitais falam sobre democratização da mídia e do conteúdo, acredito que a conseqüência é o aparecimento de uma nova oligarquia. A tão propalada democratização, na verdade, tornará o entretenimento cutural de alta qualidade menos acessível às pessoas comuns.

ÉPOCA – Entusiastas da web 2.0 dizem que os blogs, independentes de grandes interesses, são uma fonte pura de informação. Por que o senhor discorda?
Keen – Alguns blogs são muito bons. Mas os blogs não são objetivos. Não tenho problemas com a blogosfera se você ler o jornal antes. A blogosfera depende de a pessoa ser familiarizada com a mídia sofisticada. Se você está familiarizado com notícias, se entende como a tecnologia funciona, a blogosfera pode ser útil. Mas preocupa-me que, especialmente para os jovens, a blogosfera se torne uma fonte substituta de notícias. Eles acreditam em tudo o que lêem, então me preocupo que a blogosfera se torne forte numa sociedade em que as crianças não fazem a menor idéia de como ler “através” das notícias. Elas estão perdendo sua capacidade crítica. Você sabe que o The New York Times é pró-Israel e socialmente liberal. Sabemos que o The Wall Street Journal é editorialmente muito conservador. Não há jogos, é óbvio, você pode ler através. Em muitos blogs, não.


QUEM É
Inglês, formado em História, Keen foi um dos pioneiros da explosão econômica da internet com a empresa Audiocafe.com
O QUE FAZ
Estuda e escreve sobre internet. Mantém o site thegreatseduction.com e produz um podcast para o site AfterTv
O QUE FALAM DELE
Blogueiros já o chamaram de “uma prostituta mental do establishment” e de “Anticristo do Vale do Silício






ÉPOCA – Por que isso é perigoso?
Keen – Na mídia tradicional há meios de checagem. Se você não é anônimo, todos sabem quem você é, para quem você trabalha. No mundo on-line, não sabemos quem são essas pessoas que operam em sites como Digg.com (o site que estabelece um ranking de notícias interessantes com base no voto de internautas), Reddit ou Wikipédia. Elas poderiam estar num programa do governo, numa organização terrorista, numa corporação, como Wal-Mart ou Exxon Mobil, colocando conteúdos no YouTube, na blogosfera, fingindo que isso é independente. Isso nos deixa à mercê de uma nova oligarquia, num mundo onde é mais difícil checar a verdade que na mídia tradicional.

ÉPOCA – Alguns especialistas consideram a web 2.0 uma manifestação da “sabedoria da multidão”...
Keen – Na teoria, a sabedoria da multidão pressupõe o envolvimento de todos. Nesse caso, todo mundo estaria envolvido, todo mundo estaria editando a Wikipédia, todo mundo estaria adicionando recomendações no Digg ou no Reddit, todo mundo estaria adicionando resenhas no Amazon e talvez isso fosse um bom trabalho. Mas, na realidade, a maioria de nós não faz isso porque não tem tempo, interesse ou energia. O que chamamos de “sabedoria da multidão” tem sido seqüestrado por uma pequena elite, por uma oligarquia. Somos atingidos por uma cultura em que as pessoas no controle não são transparentes ou responsáveis. Isso é assustador.

ÉPOCA – Quem são os membros dessa nova oligarquia?
Keen – Muitos são jornalistas fracassados, gente que não conseguiu ser da mídia, por isso é ressentida, raivosa. Eles têm fome de poder. Representam um novo tipo de oligarquia que encontrou um meio de obter uma grande parcela de poder. São treinados, podem ter agendas sobre as quais nada sabemos. São tendenciosos, bem formados, jovens, raivosos e radicais. Não têm valores significativos, na minha visão, para a nossa cultura.

ÉPOCA – Por que o senhor questiona a confiabilidade de sites como Wikipédia ou Digg.com?
Keen – A Wikipédia é um dos grandes perigos porque é tão inconfiável, tão pobre, tão falha em todos os tipos de conteúdo. O Digg é particularmente problemático. Minha forte suspeita é que as recomendações são feitas por grupos de ativistas, de garotos de 20 e poucos anos, sem nada melhor para fazer. Não devemos confiar porque não sabemos quem está recomendando aquilo. Eles são anônimos, podem estar tentando moldar nosso gosto de acordo com interesses particulares. Na Wikipédia ninguém sabe quantos editores realmente existem, quem são eles. Como as pessoas têm tempo para editar a Wikipédia ou para continuamente fazer recomendações no Digg? Como pagam suas prestações ou põem comida na mesa? Não sei, nem você. O modelo do Digg, do Reddit e da Wikipédia se presta à corrupção. Todos os dias há novas evidências de que as pessoas estão usando esses sistemas em benefício próprio.

ÉPOCA – No livro Como a Picaretagem Conquistou o Mundo, o jornalista inglês Francis Wheen mostra que teses absurdas, tolas ou falsas são aceitas com facilidade. A web 2.0 é uma delas?
Keen – Há muita picaretagem sobre a web 2.0. As três palavras que representam as maiores picaretagens na internet são os “3Cs”: conversação, colaboração e comunidade. É por isso que escrevi meu livro. Para dizer: “Olhe, a maior parte disso não é verdade, é apenas bobagem, é picaretagem, lixo”. Mas há mais que isso em jogo. Há gente ficando rica com tudo isso. Quem tem ações do Google, YouTube, MySpace está juntando uma fortuna. É um negócio sério, há interesses importantes demais envolvidos para ignorarmos o que está acontecendo