
A Aldeia Global de McLuhan contém a ideia de uma inocência arcadiana, do mesmo modo que a Fronteira Electrónica nos remete para a imagem da "verdadeira" América dada pelo "Marlboro Man", ameaçada ou arruinada por decrépitos vigaristas urbanos e pelos seus ideais socialistas. A realidade por detrás da metáfora da Auto-estrada da Informação não é a Aldeia Global, mas antes o Subúrbio Global.

McLuhan acreditava que, enquanto a imprensa nos destribalizou, os media electrónicos estão a retribalizar-nos. Que os media electrónicos estão a reconstituir uma tradição oral, pondo todos os nossos sentidos em jogo. O que nos afasta da visão linear e sequencial do paradigma da imprensa.
Em The Medium is the Massage, McLuhan afirma que vivemos numa Aldeia GLobal, um acontecimento simultâneo em que o tempo e o espaço desapareceram. Os media electrónicos envolvem-nos a todos. Aí, ele declara que os media electrónicos estão a pôr-nos de novo em contacto com as emoções tribais de que a imprensa nos tinha divorciado.
Em The Medium is the Massage, McLuhan afirma que vivemos numa Aldeia GLobal, um acontecimento simultâneo em que o tempo e o espaço desapareceram. Os media electrónicos envolvem-nos a todos. Aí, ele declara que os media electrónicos estão a pôr-nos de novo em contacto com as emoções tribais de que a imprensa nos tinha divorciado.
Não só se encontra aí uma nova visão multisensorial do mundo, mas agora também pessoas de qualquer parte deste podem comunicar como se vivessem numa aldeia. Rheingold fala mesmo na formação de verdadeiras comunidades virtuais, cuja constituição tem vindo a ser facilitada pela explosão da internet. Esta explosão leva-nos muito além de todas as expectativas, com a criação de sites inteligentes, que parecem reconhecer o utilizador na sua singularidade, com processos que nos permitem navegar a três dimensões, esforçando-se por transportar o real para dentro da virtualidade da Rede, abrindo novas perspectivas às áreas da educação, do entretenimento, da comunicação, contribuindo enfim para a criação da sociedade aberta.

Matéria: http://www.citi.pt
Fotos: José Menezes
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